
Estava no meu quarto, após um longo dia de trabalho e treino, aproveitando a casa só pra mim já que Marcos estava na namorada. Me joguei na cama, exausto, e comecei a tirar os tênis. Quando tirei as meias, um cheiro forte subiu imediatamente. Ri sozinho, lembrando das piadas que eu e Marcos sempre fazíamos sobre chulé. Peguei uma das meias suadas e, impulsivamente, levei ao nariz. O cheiro era forte, ácido, mas de alguma forma intrigante.
— Caramba, o chulé tá caprichado hoje. — murmurei para mim mesmo.
Senti um estranho prazer ao inalar o cheiro, uma curiosidade crescente. Decidi fazer um experimento. Levantei-me e fui até a gaveta onde sabia que Marcos guardava suas coisas. Peguei uma de suas meias usadas, visivelmente suada, e voltei para a cama.
— Vamos ver como é o chulé do Marcos hoje. — pensei em voz alta, rindo.
Aproximei a meia de Marcos do nariz e inspirei profundamente. O cheiro era diferente do meu, mas igualmente intenso e peculiar. Uma mistura de suor e a essência masculina de Marcos. Comparei os cheiros das duas meias, revezando entre a minha e a dele, e percebi algo surpreendente: eu estava gostando. Não apenas do cheiro, mas da sensação que ele me proporcionava.
Meu corpo começou a reagir de uma maneira inesperada. Senti uma excitação crescente, algo que nunca havia experimentado antes. Meu coração acelerou, e uma onda de adrenalina percorreu meu corpo.
— Que porra é essa? — murmurei, intrigado e excitado ao mesmo tempo.
Continuei cheirando as meias, alternando entre a minha e a de Marcos. A excitação aumentava a cada inspiração, e logo percebi que estava ficando duro. Era estranho e novo, mas ao mesmo tempo, não conseguia parar.
— Será que isso é normal? — pensei, enquanto me deixava levar pela sensação.
A combinação dos cheiros, o chulé forte e autêntico de dois machos, estava me levando a um nível de tesão que eu nunca tinha experimentado. Senti uma mistura de vergonha e prazer, mas a curiosidade e a excitação eram mais fortes.
Deitei na cama, com as meias sobre o peito, e continuei inalando os cheiros. Meu corpo estava em chamas, cada respiração parecia intensificar a sensação. Sabia que isso era um território novo e desconhecido, mas algo me dizia que estava apenas começando a explorar um lado oculto de mim mesmo.
Quando finalmente parei, estava ofegante, meu corpo ainda tremendo de excitação. Olhei para as meias em minhas mãos e ri, incrédulo com a situação.
— Que viagem, cara. — disse para mim mesmo, ainda sentindo os efeitos do momento.
Ajeitei-me na cama, com a mente a mil, pensando em como aquilo mudaria minha percepção de agora em diante. Sabia que, de alguma forma, minha relação com Marcos e com meus próprios desejos havia mudado. E estava ansioso para ver aonde isso nos levaria, até porque estava decidido a conversar com o ele sobre esses meus sentimentos confusos e minhas novas curiosidades.
No entanto, no outro dia, antes que eu pudesse me aprofundar, fui surpreendido pela notícia de uma viagem repentina dele a trabalho. Durante a despedida, Marcos não perdeu a chance de fazer suas piadinhas habituais sobre meus pés, mas desta vez, decidi responder de forma diferente, entrei na onda.
— Bom que sei que a casa vai estar protegida enquanto eu estiver fora, porque monstro nenhum aguenta o chulezão do meu colega de apê, hein! — disse Marcos, rindo.
— Com certeza a casa vai estar segura! Quer levar uma meia minha pra te proteger durante a viagem também? — respondi, começando a tirar o par de meias que estava usando. Elas não estavam cheias de chulé, mas estavam, no mínimo, surradas e um tanto úmidas, já que eu tinha feito uma caminhada há pouco.
Marcos ficou sem reação por um momento, talvez raciocinando se eu estava falando sério mesmo ou não.. e por isso já tentou pular fora falando:
Ah, melhor não, cara... não ia caber na mala... — disse ele, rindo sem jeito.
Mas eu continuei:
— Bota no pé então, já vai cultivando o chulé com o seu — falei, desafiando-o com um sorriso provocador.
Marcos hesitou por um instante, mas, talvez levado pela curiosidade ou só pela brincadeira, pegou as meias e, para minha surpresa, realmente as calçou.
— Pronto, agora é proteção garantida — disse ele, rindo, mas o tom de sua voz indicava um misto de diversão e dúvida.
Eu observei, curioso para ver a reação dele, enquanto ele experimentava minhas meias. Ele tentou disfarçar o momento com mais uma piada, mas dava para notar que a situação tinha mexido um pouco com ele. Percebia que rolava aquele misto de "querer ficar tudo bem" com um desejo e tesão que atrapalhava. Nos despedimos logo depois, e ele saiu com um olhar meio confuso, talvez refletindo sobre o que acabara de acontecer.
Confesso que eu também quanto mais tentava evitar, mais aquela pitada de vontade aparecia e mexia comigo. Um dia, após um longo dia de trabalho, cheguei em casa exausto e me joguei na cama. Foi então que recebi uma mensagem do Leandro, o noivo de uma das minhas pacientes.
"Fala Rodrigo beleza? Leandro aqui. Cara gostei muito do nosso papo aquele dia. Fui transferido para a cidade recentemente e não tenho muitos amigos por aqui. Que tal sairmos para tomar uma cerveja qualquer dia?"
Vi nessa mensagem uma oportunidade de explorar mais minhas curiosidades. Apesar de me sentir um pouco culpado por corresponder à aproximação amistosa de Leandro, sabendo que minha iniciativa partia de outro interesse bem estranho e oculto, decidi aceitar o convite.
No dia marcado, eu estava ansioso. Decidi ir de chinelos, imaginando se alguém olharia para meus pés grandes e bonitos de novo, já que eles vem chamado atenção por onde eu passo, ou se até Leandro notaria. Quando cheguei ao bar, vi que ele usava tênis Adidas, o que me decepcionou um pouco. Mas, durante a conversa, falamos sobre vários assuntos: o noivado dele, futebol, minha namorada, a mudança para uma nova cidade e a falta de amigos. Marcamos até uma pelada no campinho, e Leandro mencionou que tinha um amigo policial que poderia me apresentar.
Conforme a noite avançava e as bebidas fluíam, ambos ficamos mais à vontade. Ríamos alto e falávamos besteiras, como homens fazem quando se sentem confortáveis. Eu, numa tentativa de testar minhas teorias e desejos, estiquei meus pés sobre uma cadeira ao lado de Leandro, esperando que ele olhasse. Ele não deu muita atenção, mas eu persisti.
— Mano, seu pé também dói no fim do dia? — perguntei, tentando iniciar uma conversa sobre pés.
— Às vezes, sim. Trabalho puxado, sabe como é. — respondeu ele, sem dar muita importância.
Então, levei a conversa para um terreno mais específico.
— E chulé, cara? Aquele teu chinelão de couro lá que tu usa deve dar um chulé danado, não?
Leandro ficou surpreso com a minha observação e me questionou.
— Por que você reparou nisso? Haha
Percebendo que estava indo longe demais, tentei sair da conversa para não parecer um maníaco tarado por pés. Mas daí foi quando ele também começou a reparar nos meus pés.
— Foda que tu já é bonitão e teu pé também é bem cuidado, aí que desbanca mesmo haha — disse ele rapidamente, levantando-se para ir ao banheiro logo em seguida.
Fiquei curioso, animado e com medo. Será que ele também tinha um interesse similar? Ou foi apenas um comentário casual? Quando voltou, mudou de assunto, mas a dúvida já estava plantada.
— Vamos lá, cara, só mais uma cervejinha e um pouco mais de conversa. — sugeri, enquanto caminhávamos para o carro.
— Ah, não sei, Rodrigo. Já está ficando tarde. — Leandro hesitou.
— Deixa disso mano, papo tá mó bom. — insisti com um sorriso. — Prometo que vai ser divertido.
— Tá bom, tá bom. Você venceu — ele cedeu com uma risada.
Chegando em casa, fiz questão de deixá-lo à vontade. — Fica à vontade, tira os sapatos e relaxa Zé... e pode ficar tranquilo que aqui é casa de homem então se tiver chulé, já tamo acostumado hehe.
— Ah, você e essas piadas de chulé — Leandro riu, balançando a cabeça. — Meus pés são limpos pow, relaxa.
Ele retirou os tênis mas continuou de meia, me deixando bem atiçado pra poder fazer ele tirar. Quase como um desafio, enquanto enquanto nos sentávamos no sofá, eu continuava tentando exibir meus pés. — Pô mano, tu falou que acha meu pé bem cuidado, até que ele tá bonito hoje mesmo se liga, acho que cuidei bem dele haha...
— É tu tem um pezão mesmo digão. Tá cuidando bem.
Ele respondeu desviando o olhar se preparando pra mudar de assunto, quando de fato, sem querer fui me ajeitar no sofá e deixei cair um pouco da bebida que estávamos tomando no pé dele.
— Caralho, desculpa aí! Deixa que eu limpo isso.
— Ah, relaxa, não precisa — ele disse, mas eu já estava indo para a cozinha pegar um pano.
— Claro que precisa pow, vai ficar com a meia toda molhada aí...
Voltei e comecei a tirar suas meias, revelando aquele pezão que eu tinha manjado no consultório. Era realmente bonito, pé grande, unhas cortadinhas, uns dedos mais compridos e bem desenhados e bem peludinhos dos pelos que vinham das pernas... um pezão do caralho, agora na minha mão ali. Eu literalmente tinha assumido o controle da situação e comecei a limpar as solas dos pés dele devagar, analisando cada detalhe.
— Você tá bem focado aí, hein — Leandro comentou, meio sem graça. — Mas devo dizer, você tem mãos boas.
— Haha Valeu — respondi, tentando manter a voz calma. — Gosto de fazer uma massagem de vez em quando. Relaxa, isso é bom pra aliviar o estresse.
— Bom, não vou recusar uma massagem — ele riu, ainda um pouco desconfortável. — Mas cuidado, ou vou acabar dormindo aqui.
— Na verdade, seria uma boa ideia pow. Tá tarde e você não deveria dirigir — insisti.
— Pensando por este lado... Tá bom, você venceu. Vou dormir aqui. — ele concordou, finalmente relaxando um pouco.
A noite avançava, e eu não conseguia tirar a aquela vontade da cabeça. Mas afinal, vontade de que? Eu não sabia ao certo o que eu queria, só sabia que queria o pé de Leandro. Era estranho pensar assim mas o meu tesão e está vontade estavam falando mais alto.
Quando fomos nós deitar, coloquei ele no quarto de Marcos, para que pudesse ficar mais a vontade e o emprestei algumas roupas mais leves pra dormir que caíram bemzão nele por sinal. Era inegável que ele estava já a vontade comigo e nem ligava em se trocar na minha frente ou de me encostar, sei lá. Pelo visto ele realmente tinha gostado da minha companhia e amizade e eu estava até me sentindo mal de novo por estar querendo fazer o que eu fiz...
Bom, tomado pelo tesão, no meio da noite, eu não conseguia pregar o olho. Meu pau tava que não se aquietava... eu sabia que muito disso era culpa de Marcos também, que tinha me deixado aqui assim, justamente na hora que eu resolvo tirar a limpo essa história toda... mas Affs, foda-se... levantei e fui até o quarto onde Leandro estava dormindo. Ele estava de barriga para cima, com as cobertas ligeiramente afastadas.
Aproximei-me dos pés dele, puxando as cobertas devagar até revelar aquele pezão que eu tava ansiando o dia todo. Caralho eu nunca tinha feito nada do tipo, nunca tinha tido esta vontade, muito menos com um homem... mas poha. Graças a meia luz do corredor eu conseguia ver aquele pé perfeitamente e agora ali, de pertinho. Foi então que aproveitei o momento para cheirar o pé de Leandro devagar. O cheiro era fraco, não era chulé mesmo, era mais como um pé que ficou abafado no tênis o dia todo. Cheiro da pele. Mesmo assim, estava muito gostoso e foi o suficiente para que na primeira fungada eu sentisse meu caralho praticamente pulsar de tão duro naquela cueca.
Meu coração batia muito rápido, mas eu queria mais, quero entender o vício dessa poha direto na fonte e então com um impulso de coragem dei uma lambida no dedão. O gosto era estranho, mas excitante. Sentia uma mistura de nervosismo e excitação. Era meio salgadinho e estranhamente tinha o gosto do cheiro que eu tinha sentido haha óbvio?? Sei lá..
Não satisfeito eu resolvi continuar explorando aquela sensação que estava tomando conta de mim. Minha língua deslizava lentamente pelos dedos dele, explorando cada centímetro, e a textura da pele, tinha um toque áspero, mas macio ao mesmo tempo. Eu comecei a chupar os dedos, um por um, deixando minha saliva escorrer enquanto minha boca se ajustava ao formato de cada dedo, sentindo os pelos, especialmente o do dedão que era mais peludo, sambarem na minha boca e roçar na boca, fazendo cócegas na língua.
Ter os dedos de Leandro na minha boca era uma experiência única; o formato alongado se encaixava de uma forma que parecia quase natural. Era diferente de tudo o que eu já tinha feito e ou colocado na boca assim, e eu estava gostando mais do que poderia admitir.
Me via beijando as solas daquele pezão rosa, sentindo o cheiro misturado com minha saliva que dava ainda mais tesão na parada. Um aroma peculiar, algo entre o salgado e o doce, que parecia intensificar o desejo que eu sentia. Cada lambida, cada chupada parecia me dar as respostas que eu tava martelando para entender. De fato o pé de um homem tem uma essência própria. O cheiro, o gosto, o formato, as características... é como sentir a essência da virilidade.
O formato dos dedos, compridos e firmes, era um deleite na minha boca, e o pé, mais largo e maior que o de uma mulher, oferecia mais espaço para explorar, lamber e cheirar. Agora sim eu estava entendendo o porquê de tantas pessoas serem atraídas por isso. Era viciante, era novo, era masculino.
Eu me perguntava, com a respiração acelerada, se Leandro teria ideia do que estava acontecendo e se ele gostaria de sentir isso de fato. Eu estava entregue ao prazer de explorar algo que nunca tinha imaginado, e o pé dele era a chave. Literalmente chutou a porta.
Em uma dessas lambidas eu que antes estava cauteloso resolvi ser um pouco mais ousado e acabei por esbarrar minha barba na sola do pé o fazendo dar um pulinho na cama. Um espasmo! Possivelmente sentindo alguma cócega ou sei lá. Pensei que ele não deveria ter sentido muito, e resolvi continuar minha brincadeira tentando agora colocar os dedos dele todos na boca.
— O que você tá fazendo, Rodrigo? — ele murmurou, meio adormecido.
Caralho, caralho, caralho... o moleque acordou e agora? Só parei o que eu estava fazendo e não dava nem tempo de limpar a minha beba que escorria pela sola do pé dele ou minha boca toda molhada, ou meu pau durasso ali... Poha, fudeu.
— Ah, nada, só ajeitando as cobertas — Respondi rapidamente com meu coração disparado.
— Tá bom — ele disse, virando para o lado e voltando a dormir e cobrindo os pés novamente.
Mano eu fiquei com tanto medo, que eu podia jurar que meu coração parou por alguns instantes, e assim que ele se virou eu levantei e fui correndo pro meu quarto com medo de ousar de mais de novo e acabar levando é um tiro dele.. afinal não posso esquecer que ele é policial e pode sei lá, mandar me prender por assédio? Mano que doideira... o que eu fiz?
Era um misto de culpa com realização que eu não entendia... estava ali sentado na cama, com a mão no rosto, processando... porém eu queria mais, meu pau pedia mais... fiquei olhando para os meus próprios pés. Nunca tinha reparado de fato neles com tanto detalhe. Os dedos eram longos e simétricos, as unhas bem cortadas, e com alguns pelinhos só pra dar um charme.
Pensei então "E se eu..." e puxei o pé direito mais perto do rosto, sem pensar muito, dei uma longa fungada.
O cheiro era forte, resultado de um dia inteiro usando chinelos. No começo pensei que não mas meu coração começou a bater mais rápido de novo e sem resistir, passei a ponta da língua pelo arco do meu pé, sentindo o gosto salgado do suor. A sensação era estranha, mas ao mesmo tempo excitante. Não conseguia parar. Então de fato, vai de boca lambendo meus pés, explorando cada detalhe com a língua. A textura da pele, o sabor do chulé entre os dedos e o gosto da minha sola. Caralho que pezão gostoso que eu tinha.
Arranquei minha cueca, botei meu dedão na boca, me estranhei por ter flexibilidade pra isso mas acho que o tesao ajudou. Comecei uma punheta gostosa com uma mão enquanto segurava meu pé com a outra. Fechei os olhos e sentia meu chulé gostoso entre meus dedos, intercalando entre lambidas e mamadas no meu dedão, lembrei do pezão de Leandro que eu tinha dado um trato agora pouco, no de Marcos que tinha um cheiro gostoso do caralho.. Até o daquele moleque, filho do vendedor de meia... Poha que tesão... gozei! Gozei pra caralho, com meu próprio pé na boca. Sentado na cama e jorrando litros de leite pra cima, meando meu queixo todo e me segurando muito pra não gemer alto, pois minha vontade era gritar de tesão.
Após alguns minutos, parei, respirando profundamente. Estava ofegante, não só pela excitação física, mas também pela descarga emocional que aquilo provocava. Sentia-me estranho, confuso e, de certa forma, mais conectado comigo mesmo e aliviado.
Deitei-me na cama, olhando para o teto, e comecei a processar tudo o que tinha acontecido. Nunca tinha imaginado que seria capaz de algo assim. A curiosidade que começara com as piadas de Marcos agora se transformara em algo muito mais profundo e pessoal e eu gostei.
Algumas coisas eram óbvias pra mim depois de tudo isso. Eu ainda era hétero, gostava de mulher e não queria nada além com outro cara, queria sim explorar mais desse lance com pé de homem, mas também sentia medo de onde isso poderia me levar e qual o risco disso.
O sono finalmente veio e eu capotei do jeito que estava mesmo, peladão largado na cama, e sentindo que algo em mim tinha mudado e estava apenas começando.
***
No dia seguinte, acordei lembrando de Leandro e me vesti com uma samba canção e quando sai do quarto ele estava já sentado na cama de Marcos meio que terminando de se arrumar. E claro fingi que nada tinha acontecido na noite anterior.
— Bom dia, cara. Dormiu bem? — perguntei, tentando soar normal.
— Dormi sim, valeu pela hospitalidade — ele respondeu tranquilamente.
— Imagina, é sempre bom ter companhia — respondi, sentindo uma mistura de alívio e excitação pela noite anterior.
— Percebi, tá até animado aí haha...
Ele falou olhando para o meu pau meia bomba, marcando a samba canção. Algo que era de costume meu de manhã. Coisa de homem né.
— Puts, foi mal Zé...
Falei tentando esconder aquela barraca semi armada.
— Relaxa mano, também sou homem, fico do mesmo jeito.
Falou ele se levantando da cama e dando uma pegada de mão cheia na mala que ele tinha na calça. O filho da puta tava com meia bomba também e nesta pegada foi inegável não dar uma olhada.
Ele passou por mim me dando um tapinha e indo pro banheiro alegando que ia soltar um mijao. E logo depois se arrumou e vazou com a desculpa de ter uns compromissos pra resolver na rua. Me agradeceu muito pela noite e disse que curtiu muito minha vibe e que até esperava que pudéssemos de fato ser amigos.
E eu só pensando "puts, essa amizade vai render" ... Seguimos com nossas vidas normalmente, mas está noite ficou marcada na minha vida. Eu sabia que um tabu meu havia sido quebrado e agora eu me sentia pronto pra explorar mais disso.
***
Dias depois, eu e Leandro marcamos uma peladinha pós serviço pra espairecer, e quando estava na sala de casa me ajeitando.. vejo Marcos chegando de sua viagem de trabalho. Ele parecia cansado, mas ao me ver, abriu um sorriso e eu fiz o mesmo. Nos abraçamos longamente, e eu confessei para mim mesmo o quanto estava louco para arrastá-lo pro sofá, colocar meus pés no colo dele e deixá-lo fazer o que quisesse. Mas Marcos parecia um pouco frio desta vez; ele nem sequer olhou para os meus pés.
— Eae meu bro, cara... eu vou jogar bola com uns moleque que conheci dia desses, no campinho lá do centro... anima vir não? — disse a ele. Marcos ergueu as sobrancelhas. — Vou com você. Preciso espairecer um bocado. Só botar uma roupa.
No caminho, conversando com ele, soube então que sua viagem antes apenas a trabalho tinha sido estendida porque a namorada dele apareceu por lá. E bastou estas informações para eu entender um pouco do cansaço dele... mulher. Realmente um pouco de energia masculina poderia ajudar a espairecer.
Fomos juntos para o campo, e ao chegarmos, apresentei Marcos a Leandro. — Esse é o Marcão, de quem falei, o que moramos juntos — Leandro sorriu e cumprimentou Marcos. — Prazer meu caro, Rodrigo fala muito bem de você — comentou, deixando Marcos felizinho.
Leandro apresentou então tua turminha ali da pelada e um deles em especial que era teu companheiro de trabalho, o Marcelo. Ele era um homem alto e forte, cerca de 35 anos, casado e com um filho. Tinha uma pose de machão, mas logo se enturmou com a gente. Formamos dois times: Onde eu e Marcelo éramos os líderes contra Marcos e Leandro, líderes do outro.
As partidas estavam ótimas e o jogo fluía bem de mais, pra quem gosta de uma bola peladinha está estava rendendo que era uma beleza, passe de bola, gols, tudo fluindo bem. Mas num momento de distração, acabei tropeçando e torcendo o tornozelo. Todos correram para me ajudar, mas insisti que estava tudo bem. Já tínhamos jogado o suficiente para ficarmos suados e molhados e por mais que estivesse doendo, a adrenalina me fazia sentir nada na hora, até euros levantar e começar a mancar.

Leandro se ofereceu para me ajudar a caminhar, colocando meu braço ao redor de seus ombros, sem eu nem perguntar. Olhei pra Marcos na hora que também tinha corrido até mim querendo ajudar e o notei observando a cena de Leandro me segurando, com uma expressão que parecia ciúmes. Mas pensei, não haha não pode ser.
Foi quando percebi que o jogo também só estava bom pro meu time e de Marcelo, pois para Leandro e Marcos estava péssimo, eles estavam perdendo, não sabiam conversar sobre o que queriam fazer com o time deles, volta e meia se exaltavam um com o outro e agora ambos estavam ali disputando quem iria me levar pra casa...
Puta que pariu, onde é que eu fui me meter... E o pior é que esta noite estava apenas começando!
CONTINUA...
***




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