
Enquanto eu me virava na cama, a mente ainda meio sonolenta, o calor da manhã de segunda-feira começava a invadir o quarto. As cenas da noite com o Marcos na casa do Marcelo voltavam em flashes, cada detalhe vívido como se estivesse acontecendo de novo. O jeito que ele me olhou antes de puxar meu pé pra perto, a forma como riu meio nervoso antes de abocanhar, tudo isso ficava me dando aquele friozinho no estômago. E, cara, o pior é que eu gostei.
Eu não queria admitir, mas tinha alguma coisa naquela parada que mexeu comigo. O jeito que a boca dele deslizava pela sola do meu pé, o contraste entre o toque suave e o calor da respiração dele... mano, que sensação doida e viciante! O cheiro do chulé, que era pra ser nojento, de algum jeito ficou quase que... excitante? Tipo, meu cérebro dizia pra eu achar aquilo esquisito, mas o meu corpo tava falando outra língua.




Write a comment ...